https://youtu.be/gJBayJqUyrg
Os egípcios eram um povo politeístas, ou seja, acreditavam em vida após a morte, e por isso inventaram a Mumificação para preservar o corpo até que o espírito voltasse.
O politeísmo é entendido como a crença em vários deuses. Os egípcios politeístas acreditavam na imortalidade após a morte, onde a alma do falecido retornaria para assumir seu corpo. Para abrigar os corpos, eles construíram pirâmides e para preservar o corpo “enquanto o espírito não retornasse”, inventaram a mumificação.
Por causa desse processo, os egípcios começaram a estudar anatomia humana e descobriram diversas substâncias químicas em busca de substâncias que preservassem o corpo.
Como era Feito o Processo de Mumificação
O primeiro passo era remover todos os órgãos internos do cadáver. Para isso era feita uma incisão ao nível do abdômen, da qual eram retirados o coração, o fígado, os intestinos, os rins, o estômago, a bexiga, o baço, etc. O coração era colocado em um recipiente separado.
O cérebro também era removido com um ácido, via nasal para derretê-lo, o que facilitava sua extração.
Eles então deixavam o corpo em uma tigela com água e sal, para desidratá-lo e matar bactérias por 70 dias. Após a desidratação, o cadáver era preenchido com serragem, ervas para evitar a decomposição e alguns escritos sagrados.
Após todas essas etapas, o corpo já estaria pronto para ser enfaixado com ataduras de linho branco, seguido de cola especial. Após esse processo, o corpo era colocado em um sarcófago (um tipo de caixão) e colocado dentro de uma pirâmide (se fosse faraó) ou enterrado em uma mastaba (um tipo de túmulo para aristocratas e sacerdotes).
Segundo a religião egípcia, após a morte, o espírito era guiado pelo deus Anúbis à corte de Osíris, onde seria julgado diante de 42 outros deuses. Seu coração era pesado por balanças, que tinham como contra peso uma pena. Se o coração fosse mais leve que a pena, o espírito poderia retornar e recuperar seu corpo.
Caso contrário, seria engolido pela deusa com cabeça de crocodilo. Os egípcios acreditavam em deuses híbridos: meio-humano, meio-animal.